segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conversão de "string" em "Int" em C

Solução 1:

#include<stdio.h>
#include<stdlib.h>
int main(){
    char str[50];
    int number;

    //Accepting a numer in string format
    printf("Enter any number as a string : ");
    scanf("%s",str);
   
    //Converting string into the number;
    number = atoi(str);
         if(number==0 && str[0]!='0')
             printf("\nInvalid number");
         else
             printf("\n Equivalent number is : %d",number);
    return 0;
}

Solução 2:

#include<stdio.h>
#include<ctype.h>
#include<stdlib.h>
#include<math.h>

char * toString(int);
int main(){
    int number;
    char *string;

    //Accepting a number from user
    printf("Enter any integer number : ");
    scanf("%d",&number);

    //Checking number is valid or not
    if(isdigit(number)==0){
         printf("\nInvalid number");
         //exit(1);  //to exit from program
    }

    //Converting int to string
    string = toString(number);

    //printing the string in console
    printf("\nEqivalent string: %s",string);
    return 0;   
}

//function to conver int into string
char * toString(int num){
    static char str[50];
    char *ptr =(char *) &num;
    int i,length=0,temp,le;
    temp=num;
    while(temp){
         temp = temp/10;
         length++;
    }
    le=length;
    printf("le %d",length);
    for(i=0;i<le;i++){
         printf("%d",num/pow(10,length) + 48);
         num= num + (pow(10,length--));
    }
    str[i]='\0';
    return str;
}


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pizzaria em C

#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
#include <windows.h>

void gotoxy(int coluna, int linha){
COORD point;
point.X = coluna;
point.Y = linha;      
SetConsoleCursorPosition(GetStdHandle(STD_OUTPUT_HANDLE), point);
}
int main(int argc, char *argv[])
{
 
 inicio:
       
 system("cls");
 
 char resp;
 char *ing[10];
 char *tam[3];
 int prc[10];
 int pizza;
 int i,j,ci,ting,ti,tf,tp;
 
 //vector de variaveis ingredientes
 ing[1]="Fiambre";
 ing[2]="Bacon";
 ing[3]="Cogumelos";
 ing[4]="Pimentos";
 ing[5]="Atum";
 ing[6]="Chourico";
 ing[7]="Gambas";
 ing[8]="Anchovas";
 ing[9]="Ananas";
 ing[10]="Banana";
 
 //vector de variaveis preço
 prc[1]=2;
 prc[2]=2;
 prc[3]=1;
 prc[4]=1;
 prc[5]=1;
 prc[6]=2;
 prc[7]=3;
 prc[8]=1;
 prc[9]=1;
 prc[10]=1;
 

 
 //medidas do ecran 80x25
 //para fazer BIP - printf("\a");
 
 //Apresentação grafica de: Titulo, Opções de tamanho, e Ingredientes
  gotoxy(3,1); printf("Pizzaria GOOD CHOICE");
  gotoxy(49,1); printf("DATA : %s HORA: %s\n",__DATE__,__TIME__);
 
  gotoxy(3,3); printf("Precos das Bases");
  gotoxy(3,5); printf("1 -> Pequena: 5,00 Euros    2 -> Media: 6,00 Euros    3 -> Familiar: 7,00 Euros");
  gotoxy(3,6); printf("-------------------------------------------------------------------------------");
 
 
  gotoxy(3,8); printf  ("Ingredientes:                    |");
  gotoxy(2,10); printf (" 01 -> Fiambre: 2,00 Euros        |");
  gotoxy(2,12); printf (" 02 -> Bacon: 2,00 Euros          |");
  gotoxy(2,14); printf (" 03 -> Cogumelos: 1,00 Euros      |");
  gotoxy(2,16); printf (" 04 -> Pimentos: 1,00 Euros       |");
  gotoxy(2,18); printf (" 05 -> Atum: 1,00 Euros           |");
  gotoxy(2,20); printf (" 06 -> Chourico: 2,00 Euros       |");
  gotoxy(2,22); printf (" 07 -> Gambas: 3,00 Euros         |");
  gotoxy(2,24); printf (" 08 -> Anchovas: 1,00 Euros       |");
  gotoxy(2,26); printf (" 09 -> Ananas: 1,00 Euros         |");
  gotoxy(2,28); printf (" 10 -> Banana: 1,00 Euros         |");
  gotoxy(2,32); printf(" -------------------------------------------------------------------------------");
 
  gotoxy(40,8); printf  (" Escolha o Tamanho da pizza ->");
  gotoxy(40,9); printf  (" -----------------------------------------");
 
  gotoxy(45,12); printf (" Escolha o numero");
  gotoxy(45,13); printf (" de Ingredientes (2-4) ->");
  gotoxy(45,14); printf (" ------------------------------------");
 
  gotoxy(40,17); printf ("| Cod.Ing.| Descricao          |  Preco   |");
  gotoxy(40,18); printf ("|---------|--------------------|----------|");
  gotoxy(40,19); printf ("|         |                    |          |");
  gotoxy(40,20); printf ("|         |                    |          |");
  gotoxy(40,21); printf ("|         |                    |          |");
  gotoxy(40,22); printf ("|         |                    |          |");
  gotoxy(40,23); printf ("|         |                    |          |");
  gotoxy(40,24); printf ("|-----------------------------------------|");
  gotoxy(40,25); printf ("                               |          |");
  gotoxy(40,26); printf ("      valor total Ingredientes |          |");
  gotoxy(40,27); printf ("                               |----------|");
  gotoxy(40,28); printf ("                               |          |");
  gotoxy(40,29); printf ("           valor total a pagar |          |");
  gotoxy(40,30); printf ("                               |          |");
  gotoxy(40,31); printf ("                               |          |");
 
  //Escolha do tamanho de base = preço inicial
 
  pizza:
 
  gotoxy(72,8);scanf("%d",&pizza);
 
  if (pizza==1) tp=5;
  if (pizza==2) tp=6;
  if (pizza==3) tp=7;
 
  if ((pizza<=0) || (pizza>=4))
  goto pizza;
         
 
  //Escolha do nº de ingredientes
  numing:
  gotoxy(72,13);scanf("%d",&ting);
  if ((ting<=1) || (ting>=5))
  goto numing;
 
 
  //Escolha dos ingredientes
 
 
  ti=0;
  for(i=1;i<=ting;i++)
  {
  repetir:
  gotoxy(45,18+i);scanf("%d",&ci);
  if ((ci<=0) || (ci>=11))
  goto repetir;
  gotoxy(52,18+i);printf("%s",ing[ci]);
  gotoxy(76,18+i);printf("%d",prc[ci]);
  ti=ti+prc[ci];
  }
 
 
 
  gotoxy(76,25);printf("%d",ti);
  gotoxy(76,29);printf("%d",(ti+tp));
 
  printf("\n\n\n\n\n");
  printf("Prima qualquer tecla, para um novo pedido, ou T para Terminar:  ");
 
  getchar();
  getchar();
 
  scanf("%c",&resp);
 
  if (resp!='t')goto inicio;
 
     
  return 0;
}


FAÇA O SEU TESTE !

Palavras Reservadas do C

Todas as linguagens de programação têm palavras reservadas. As palavras reservadas não podem ser usadas a não ser nos seus propósitos originais, isto é, não podemos declarar funções ou variáveis com os mesmos nomes. Como o C é "case sensitive" podemos declarar uma variável For, apesar de haver uma palavra reservada for, mas isto não é uma coisa recomendável de se fazer pois pode gerar confusão.

 Apresentamos a seguir as palavras reservadas do ANSI C. Veremos o significado destas palavras chave à medida em que o curso for progredindo:

 

auto 
break 
case 
char 
const 
continue 
default 
do 
double 
else 
enum 
extern 
float 
for 
goto 
if 
int 
long  
register 
return 
short 
signed 
sizeof 
static 
struct 
switch 
typedef 
union 
unsigned 
void 
volatile 
while

 



Comentários

Como já foi dito, o uso de comentários torna o código do programa mais fácil de se entender. Os comentários do C devem começar com /* e terminar com */. O C padrão não permite comentários aninhados (um dentro do outro), mas alguns compiladores os aceitam.

 


AUTO AVALIAÇÃO

Veja como você está:

Escreva comentários para os programas dos exercícios já realizados.



Introdução a Alguns Comandos de Controle de Fluxo

Os comandos de controle de fluxo são aqueles que permitem ao programador alterar a sequência de execução do programa. Vamos dar uma breve introdução a dois comandos de controle de fluxo. Outros comandos serão estudados posteriormente.

 

if

O comando if representa uma tomada de decisão do tipo "SE isto ENTÃO aquilo". A sua forma geral é:

 if (condição) declaração;

 A condição do comando if é uma expressão que será avaliada. Se o resultado for zero a declaração não será executada. Se o resultado for qualquer coisa diferente de zero a declaração será executada. A declaração pode ser um bloco de código ou apenas um comando. É interessante notar que, no caso da declaração ser um bloco de código, não é necessário (e nem permitido) o uso do ; no final do bloco. Isto é uma regra geral para blocos de código. Abaixo apresentamos um exemplo:

 

#include <stdio.h>
int main ()
{
int num;
printf ("Digite um numero: ");
scanf ("%d",&num);
if (num>10) printf ("\n\nO numero e maior que 10");
if (num==10)
{
        printf ("\n\nVoce acertou!\n");
        printf ("O numero e igual a 10.");
        }
if (num<10) printf ("\n\nO numero e menor que 10");
return (0);
}

No programa acima a expressão num>10 é avaliada e retorna um valor diferente de zero, se verdadeira, e zero, se falsa. Repare que quando queremos testar igualdades usamos o operador == e não =. Isto é porque o operador = representa apenas uma atribuição. Isto pode parecer estranho à primeira vista, mas se escrevêssemos

 

if (num=10) ...       /* Isto esta errado */

o compilador iria atribuir o valor 10 à variável num e a expressão num=10 iria retornar 10, fazendo com que o nosso valor de num fosse adulterado e fazendo com que a declaração fosse executada sempre. Este problema gera erros frequentes entre iniciantes e, portanto, muita atenção deve ser tomada.

 Os operadores de comparação são: == (igual),  != (diferente de), > (maior que),  < (menor que),  >= (maior ou igual), <= (menor ou igual).

 

for

O loop (laço) for é usado para repetir um comando, ou bloco de comandos, diversas vezes, de maneira que se possa ter um bom controle sobre o loop. Sua forma geral é:

 for (inicialização;condição;incremento) declaração;

 A declaração no comando for também pode ser um bloco ({ } ) e neste caso o ; é omitido. O melhor modo de se entender o loop for é ver de que maneira ele funciona "por dentro". O loop for é equivalente a se fazer o seguinte:

 

inicialização;
if (condição)
{
declaração;
incremento;
"Volte para o comando if"
}

 

Podemos ver então que o for executa a inicialização incondicionalmente e testa a condição. Se a condição for falsa ele não faz mais nada. Se a condição for verdadeira ele executa a declaração, o incremento e volta a testar a condição. Ele fica repetindo estas operações até que a condição seja falsa. Abaixo vemos um programa que coloca os primeiros 100 números na tela:

 

#include <stdio.h><br />int main ()<br />{<br />	int count;<br />	for (count=1;count<=100;count=count+1) printf ("%d ",count);<br />	return(0);<br />}

Outro exemplo interessante é mostrado a seguir: o programa lê uma string e conta quantos dos caracteres desta string são iguais à letra 'c'

#include
int main ()
{
    char string[100];     /* String, ate' 99 caracteres */
    int i, cont;
    printf("\n\nDigite uma frase: ");
    gets(string); /* Le a string */
    printf("\n\nFrase digitada:\n%s", string);
    cont = 0;
    for (i=0; string[i] != '\0'; i++)
    {
        if ( string[i] == 'c' )      /* Se for a letra 'c' */
            cont = cont +1;          /* Incrementa o contador de caracteres */
    }
    printf("\nNumero de caracteres c = %d", cont);
}

Note o teste que está sendo feito no for: o caractere armazenado em string[i] é comparado com '\0' (caractere final da string). Caso o caractere seja diferente de '\0', a condição é verdadeira e o bloco do for é executado. Dentro do bloco existe um if que testa se o caractere é igual a 'c'. Caso seja, o contador de caracteres c é incrementado.


AUTO AVALIAÇÃO

Veja como você está.

a) Explique porque está errado fazer

<font size="+1">         if (num=10) ...</font>

O que irá acontecer?

b)  Escreva um programa que coloque os números de 1 a 100 na tela na ordem inversa (começando em 100 e terminando em 1).

c) Escreva um programa que leia uma string, conte quantos caracteres desta string são iguais a 'a' e substitua os que forem iguais a 'a' por 'b'. O programa deve imprimir o número de caracteres modificados e a string modificada.



Introdução Básica às Entradas e Saídas

Caracteres

Os caracteres são um tipo de dado: o char. O C trata os caracteres como sendo variáveis de um byte (8 bits). Um bit é a menor unidade de armazenamento de informações em um computador. Os inteiros (ints) têm um número maior de bytes. Dependendo da implementação do compilador, eles podem ter 2 bytes (16 bits) ou 4 bytes (32 bits). Isto será melhor explicado na aula 3. Na linguagem C, também podemos usar um char para armazenar valores numéricos inteiros, além de usá-lo para armazenar caracteres de texto. Para indicar um caractere de texto usamos apóstrofes. Veja um exemplo de programa que usa caracteres:
 

<tt>#include <stdio.h>
int main ()
{
char Ch;
Ch='D';
printf ("%c",Ch);
return(0);
}</tt>

No programa acima, %c indica que printf() deve colocar um caractere na tela. Como vimos anteriormente, um char também é usado para armazenar um número inteiro. Este número é conhecido como o código ASCII correspondente ao caractere. Veja o programa abaixo:

#include
int main ()
{
char Ch;
Ch='D';
printf ("%d",Ch);  /* Imprime o caracter como inteiro */
return(0);
}

Este programa vai imprimir o número 68 na tela, que é o código ASCII correspondente ao caractere 'D'  (d maiúsculo).

Muitas vezes queremos ler um caractere fornecido pelo usuário. Para isto as funções mais usadas, quando se está trabalhando em ambiente DOS ou Windows, são getch() e getche(). Ambas retornam o caractere pressionado. getche() imprime o caractere na tela antes de retorná-lo e getch() apenas retorna o caractere pressionado sem imprimí-lo na tela. Ambas as funções podem ser encontradas no arquivo de cabeçalho conio.h. Geralmente estas funções não estão disponíveis em ambiente Unix (compiladores cc e gcc) e podem ser substituídas pela função scanf(), porém sem as mesmas funcionalidades. Eis um exemplo que usa a função getch(), e seu correspondente em ambiente Unix:
 

#include <stdio.h><br />#include <conio.h><br />int main ()<br />{<br />	char Ch;<br />	Ch=getch();<br />	printf ("Voce pressionou a tecla %c",Ch);<br />	return(0);<br />}
<a name="c245.html"></a><b>Equivalente para o ambiente Unix do programa acima, sem usar getch():</b>
#include <stdio.h><br />int main ()<br />{<br />	char Ch;<br />	scanf("%c", &Ch);<br />	printf ("Voce pressionou a tecla %c",Ch);<br />	return(0);<br />}

A principal diferença da versão que utiliza getch() para a versão que não utiliza getch() é que no primeiro caso o usuário simplesmente aperta a tecla e o sistema lê diretamente a tecla pressionada. No segundo caso, é necessário apertar também a tecla .

Strings

No C uma string é um vetor de caracteres terminado com um caractere nulo. O caracter nulo é um caractere com valor inteiro igual a zero (código ASCII igual a 0). O terminador nulo também pode ser escrito usando a convenção de barra invertida do C como sendo '\0'. Embora o assunto vetores seja discutido posteriormente, veremos aqui os fundamentos necessários para que possamos utilizar as strings. Para declarar uma string podemos usar o seguinte formato geral:

 char nome_da_string[tamanho];

Isto declara um vetor de caracteres (uma string) com número de posições igual a tamanho. Note que, como temos que reservar um caractere para ser o terminador nulo, temos que declarar o comprimento da string como sendo, no mínimo, um caractere maior que a maior string que pretendemos armazenar. Vamos supor que declaremos uma string de 7 posições e coloquemos a palavra João nela. Teremos:

 

\0  ...  ... 

No caso acima, as duas células não usadas têm valores indeterminados. Isto acontece porque o C não inicializa variáveis, cabendo ao programador esta tarefa. Se quisermos ler uma string fornecida pelo usuário podemos usar a função gets(). Um exemplo do uso desta função é apresentado abaixo. A função gets() coloca o terminador nulo na string, quando você aperta a tecla "Enter".

#include
int main ()
{
    char string[100];
    printf ("Digite uma string: ");
    gets (string);
    printf ("\n\nVoce digitou %s",string);
    return(0);
}

Neste programa, o tamanho máximo da string que você pode entrar é uma string de 99 caracteres. Se você entrar com uma string de comprimento maior, o programa irá aceitar, mas os resultados podem ser desastrosos. Veremos porque posteriormente.

Como as strings são vetores de caracteres, para se acessar um determinado caracter de uma string, basta "indexarmos", ou seja, usarmos um índice para acessarmos o caracter desejado dentro da string. Suponha uma string chamada str. Podemos acessar a segunda letra de str da seguinte forma:

   str[1] = 'a';

Por quê se está acessando a segunda letra e não a primeira? Na linguagem C, o índice começa em zero. Assim, a primeira letra da string sempre estará na posição 0. A segunda letra sempre estará na posição 1 e assim sucessivamente. Segue um exemplo que imprimirá a segunda letra da string "Joao", apresentada acima. Em seguida, ele mudará esta letra e apresentará a string no final.

#include
int main()
{
    char str[10] = "Joao";
    printf("\n\nString: %s", str);
    printf("\nSegunda letra: %c", str[1]);
    str[1] = 'U';
    printf("\nAgora a segunda letra eh: %c", str[1]);
    printf("\n\nString resultante: %s", str);
         return(0);
}

Nesta string, o terminador nulo está na posição 4. Das posições 0 a 4, sabemos que temos caracteres válidos, e portanto podemos escrevê-los. Note a forma como inicializamos a string str com os caracteres 'J' 'o' 'a' 'o'  e '\0'  simplesmente declarando char str[10] = "Joao". Veremos, posteriormente que "Joao" (uma cadeia de caracteres entre aspas) é o que chamamos de string constante, isto é, uma cadeia de caracteres que está pré-carregada com valores que não podem ser modificados. Já a string str é uma string variável, pois podemos modificar o que nela está armazenado, como de fato fizemos.

No programa acima, %s indica que printf() deve colocar uma string na tela. Vamos agora fazer uma abordagem inicial às duas funções que já temos usado para fazer a entrada e saída.

 

printf

A função printf() tem a seguinte forma geral:

 printf (string_de_controle,lista_de_argumentos);

 Teremos, na string de controle, uma descrição de tudo que a função vai colocar na tela. A string de controle mostra não apenas os caracteres que devem ser colocados na tela, mas também quais as variáveis e suas respectivas posições. Isto é feito usando-se os códigos de controle, que usam a notação %. Na string de controle indicamos quais, de qual tipo e em que posição estão as variáveis a serem apresentadas. É muito importante que, para cada código de controle, tenhamos um argumento na lista de argumentos. Apresentamos agora alguns dos códigos %:

 

Código  Significado
%d  Inteiro
%f  Float
%c  Caractere
%s  String
%%  Coloca na tela um % 
 

Vamos ver alguns exemplos de printf() e o que eles exibem:
 

printf ("Teste %% %%") -> "Teste % %"<br />printf ("%f",40.345) -> "40.345"<br />printf ("Um caractere %c e um inteiro %d",'D',120) -> "Um caractere D e um inteiro 120"<br />printf ("%s e um exemplo","Este") -> "Este e um exemplo"<br />printf ("%s%d%%","Juros de ",10) -> "Juros de 10%"

Maiores detalhes sobre a função printf() (incluindo outros códigos de controle) serão vistos posteriormente, mas podem ser consultados de antemão pelos interessados.

scanf

O formato geral da função scanf() é:

 scanf (string-de-controle,lista-de-argumentos);

 Usando a função scanf() podemos pedir dados ao usuário. Um exemplo de uso, pode ser visto acima. Mais uma vez, devemos ficar atentos a fim de colocar o mesmo número de argumentos que o de códigos de controle na string de controle. Outra coisa importante é lembrarmos de colocar o & antes das variáveis da lista de argumentos. É impossível justificar isto agora, mas veremos depois a razão para este procedimento.  Maiores detalhes sobre a função scanf() serão vistos posteriormente, mas podem ser consultados de antemão pelos interessados.

 


AUTO AVALIAÇÃO

Veja como você está:

a) Escreva um programa que leia um caracter digitado pelo usuário, imprima o caracter digitado e o código ASCII correspondente a este caracter.

b) Escreva um programa que leia duas strings e as coloque na tela. Imprima também a segunda letra de cada string.



Introdução às Funções

Uma função é um bloco de código de programa que pode ser usado diversas vezes em sua execução. O uso de funções permite que o programa fique mais legível, mais bem estruturado. Um programa em C consiste, no fundo, de várias funções colocadas juntas.

 Abaixo o tipo mais simples de função:

 

        #include <stdio.h>

        void mensagem () /* Funcao simples: so imprime Ola! */
        {
        printf ("Ola! ");
        }

        void main ()
        {
        mensagem();
        printf ("Eu estou vivo!\n");
        }

Este programa terá o mesmo resultado que o primeiro exemplo da seção anterior. O que ele faz é definir uma função mensagem() que coloca uma string na tela e não retorna nada (void). Depois esta função é chamada a partir de main() (que também é uma função).

 

Argumentos

Argumentos são as entradas que a função recebe. É através dos argumentos que passamos parâmetros para a função. Já vimos funções com argumentos. As funções printf() e scanf() são funções que recebem argumentos. Vamos ver um outro exemplo simples de função com argumentos:

 

        #include <stdio.h><br /><br />        void square (int x)	/* Calcula o quadrado de x */<br />        {<br />        	printf ("O quadrado e %d",(x*x));<br />        }<br /><br />        void main ()<br />        {<br />        	int num;<br />        	printf ("Entre com um numero: ");<br />        	scanf ("%d",&num);<br />        	printf ("\n\n");<br />        	square(num);<br />        }

Na definição de square() dizemos que a função receberá um argumento inteiro x. Quando fazemos a chamada à função, o inteiro num é passado como argumento. Há alguns pontos a observar. Em primeiro lugar temos de satisfazer aos requesitos da função quanto ao tipo e à quantidade de argumentos quando a chamamos. Apesar de existirem algumas conversões de tipo, que o C faz automaticamente, é importante ficar atento. Em segundo lugar, não é importante o nome da variável que se passa como argumento, ou seja, a variável num, ao ser passada como argumento para square() é copiada para a variável x. Dentro de square() trabalha-se apenas com x. Se mudarmos o valor de x dentro de square() o valor de num na função main() permanece inalterado.

 Vamos dar um exemplo de função de mais de uma variável. Repare que, neste caso, os argumentos são separados por vírgula e que deve-se explicitar o tipo de cada um dos argumentos, um a um. Note também que os argumentos passados para a função não necessitam ser todos variáveis porque mesmo sendo constantes serão copiados para a variável de entrada da função.

 

        #include <stdio.h><br />        
	void mult (float a, float b,float c)	/* Multiplica 3 numeros */<br />        {<br />        	printf ("%f",a*b*c);<br />        }<br /><br />        void main ()<br />        {<br />        	float x,y;<br />        	x=23.5;<br />        	y=12.9;<br />        	mult (x,y,3.87);<br />        }

Retornando valores

Muitas vezes é necessário fazer com que uma função retorne um valor. As funções que vimos até aqui não retornam nada, pois especificamos um retorno void. Podemos especificar um tipo de retorno indicando-o antes do nome da função. Mas para dizer ao C o que vamos retornar precisamos da palavra reservada return. Sabendo disto fica fácil fazer uma função para multiplicar dois inteiros e que retorna o resultado da multiplicação. Veja:

 

        #include <stdio.h><br />        int prod (int x,int y)<br />        {<br />        	return (x*y);<br />        }<br />        <br />	void main ()<br />        {<br />        	int saida;<br />        	saida=prod (12,7);<br />        	printf ("A saida e: %d\n",saida);<br />        }

Veja que como prod retorna o valor de 12 multiplicado por 7, este valor pode ser usado em uma expressão qualquer. No programa fizemos a atribuição deste resultado à variável saida, que posteriormente foi impressa usando o printf. Uma observação adicional: se não especificarmos o tipo de retorno de uma função, o compilador C automaticamente suporá que este tipo é inteiro. Porém, não é uma boa prática não se especificar o valor de retorno e, neste curso, este valor será sempre especificado.

Mais um exemplo de função, que agora recebe dois floats e também retorna um float. Repare que neste exemplo especificamos um valor de retorno para a função main (int) e retornamos zero. Normalmente é isto que fazemos com a função main, que retorna zero quando ela é executada sem qualquer tipo de erro:

        #include <stdio.h><br />        float prod (float x,float y)<br />        {<br />        	return (x*y);<br />        }<br /><br />        int main ()<br />        {<br />        	float saida;<br />        	saida=prod (45.2,0.0067);<br />        	printf ("A saida e: %f\n",saida);<br />        	return(0);<br />	}

Forma geral

Apresentamos aqui a forma geral de uma função:

 

    tipo_de_retorno nome_da_função (lista_de_argumentos)
    {
        código_da_função
    }


AUTO AVALIAÇÃO

Veja como você está. Escreva uma função que some dois inteiros e retorne o valor da soma.



Dois Primeiros Programas

Vejamos um primeiro programa em C:

        #include <stdio.h>
        void main ()    /* Um Primeiro Programa */
        {
            printf ("Ola! Eu estou vivo!\n");
        }

Compilando e executando este programa você verá que ele coloca a mensagem  Ola! Eu estou vivo!  na tela. Veja como compilar e executar este programa usando o DJGPP e o RHIDE, disponíveis de graça na Internet.

Vamos analisar o programa por partes.

 A linha #include <stdio.h> diz ao compilador que ele deve incluir o arquivo-cabeçalho stdio.h. Neste arquivo existem declarações de funções úteis para entrada e saída de dados (std = standard, padrão em inglês; io = Input/Output, entrada e saída ==> stdio = Entrada e saída padronizadas). Toda vez que você quiser usar uma destas funções deve-se incluir este comando. O C possui diversos arquivos-cabeçalhos.

 Quando fazemos um programa, uma boa idéia é usar comentários que ajudem a elucidar o funcionamento do mesmo. No caso acima temos um comentário: /* Um Primeiro Programa */. O compilador C desconsidera qualquer coisa que esteja começando com /* e terminando com */. Um comentário pode, inclusive, ter mais de uma linha.

 A linha void main() define uma função de nome main. Todos os programas em C têm que ter uma função main, pois é esta função que será chamada quando o programa for executado. O conteúdo da função é delimitado por chaves { }. O código que estiver dentro das chaves será executado sequencialmente quando a função for chamada. A palavra void indica que esta função não retorna nada, isto é seu retorno é vazio. Posteriormente, veremos que as funções em C podem retornar valores.

 A única coisa que o programa realmente faz é chamar a função printf(), passando a string (uma string é uma seqüência de caracteres, como veremos brevemente) "Ola! Eu estou vivo!\n" como argumento. É por causa do uso da função printf() pelo programa que devemos incluir o arquivo- cabeçalho stdio.h . A função printf() neste caso irá apenas colocar a string na tela do computador. O \n é uma constante chamada de constante barra invertida. No caso, o \n é a constante barra invertida de "new line" e ele é interpretado como um comando de mudança de linha, isto é, após imprimir Ola! Eu estou vivo! o cursor passará para a próxima linha. É importante observar também que os comandos do C terminam com ; .

  Podemos agora tentar um programa mais complicado:
 

        #include <stdio.h>
        void main ()
        {
        int Dias;                                /* Declaracao de Variaveis */
        float Anos;
        printf ("Entre com o número de dias: "); /* Entrada de Dados */
        scanf ("%d",&Dias);
        Anos=Dias/365.25;                        /* Conversao Dias->Anos */
        printf ("\n\n%d dias equivalem a %f anos.\n",Dias,Anos);
        }

Vamos entender como o programa acima funciona. São declaradas duas variáveis chamadas Dias e Anos. A primeira é um int (inteiro) e a segunda um float (ponto flutuante). É feita então uma chamada à função printf(), que coloca uma mensagem na tela.

 Queremos agora ler um dado que será fornecido pelo usuário e colocá-lo na variável Dias. Para tanto usamos a função scanf(). A string "%d" diz à função que iremos ler um inteiro. O segundo parâmetro passado à função diz que o dado lido deverá ser armazenado na variável Dias. É importante ressaltar a necessidade de se colocar um & antes do nome da variável a ser lida quando se usa a função scanf(). O motivo disto só ficará claro mais tarde. Observe que, no C, quando temos mais de um parâmetro para uma função, eles serão separados por vírgula.

 Temos então uma expressão matemática simples que atribui a Anos o valor de Dias dividido por 365.25. Como Anos é uma variável float o compilador fará uma conversão automática entre os tipos das variáveis (veremos isto com detalhes mais tarde).

 A segunda chamada à função printf() tem três argumentos. A string "\n\n%d dias equivalem a %f anos.\n" diz à função para dar dois retornos de carro (passar para a próxima linha e depois para a subseqüente), colocar um inteiro na tela, colocar a mensagem " dias equivalem a ", colocar um valor float na tela, colocar a mensagem " anos." e dar mais um retorno de carro. Os outros parâmetros são as variáveis das quais devem ser lidos os valores do inteiro e do float, respectivamente.

 


AUTO AVALIAÇÃO

Veja como você está. O que faz o seguinte programa?
        #include <stdio.h>
        main()
        {
            int x;
             scanf("%d",&x);
             printf("%d",x);
        }



O C é "Case Sensitive"

Vamos começar o nosso curso ressaltando um ponto de suma importância: o C é "Case Sensitive", isto é, maiúsculas e minúsculas fazem diferença. Se se declarar uma variável com o nome soma ela será diferente de Soma, SOMA, SoMa ou sOmA. Da mesma maneira, os comandos do C if e for, por exemplo, só podem ser escritos em minúsculas pois senão o compilador não irá interpretá-los como sendo comandos, mas sim como variáveis.

CURSO DE C - INTRODUÇÃO

Vamos, neste curso, aprender os conceitos básicos da linguagem de programação C a qual tem se tornado cada dia mais popular, devido à sua versatilidade e ao seu poder. Uma das grandes vantagens do C é que ele possui tanto características de "alto nível" quanto de "baixo nível".

Apesar de ser bom, não é pré-requesito do curso um conhecimento anterior de linguagens de programação. É importante uma familiaridade com computadores. O que é importante é que você tenha vontade de aprender, dedicação ao curso e, caso esteja em uma das turmas do curso, acompanhe atentamente as discussões que ocorrem na lista de discussões do curso.

O C nasceu na década de 70. Seu inventor, Dennis Ritchie, implementou-o pela primeira vez usando um DEC PDP-11 rodando o sistema operacional UNIX. O C é derivado de uma outra linguagem: o B, criado por Ken Thompson. O B, por sua vez, veio da linguagem BCPL, inventada por Martin Richards.

O C é uma linguagem de programação genérica que é utilizada para a criação de programas diversos como processadores de texto, planilhas eletrônicas, sistemas operacionais, programas de comunicação, programas para a automação industrial, gerenciadores de bancos de dados, programas de projeto assistido por computador, programas para a solução de problemas da Engenharia, Física, Química e outras Ciências, etc ... É bem provável que o Navegador que você está usando para ler este texto tenha sido escrito em C ou C++.

Estudaremos a estrutura  do ANSI C, o C padronizado pela ANSI. Veremos ainda algumas funções comuns em compiladores para alguns sistemas operacionais. Quando não houver equivalentes para as funções em outros sistemas, apresentaremos formas alternativas de uso dos comandos.

Sugerimos que o aluno realmente use o máximo possível dos exemplos, problemas e exercícios aqui apresentados, gerando os programas executáveis com o seu compilador. Quando utilizamos o compilador aprendemos a lidar com mensagens de aviso, mensagens de erro, bugs, etc. Apenas ler os exemplos não basta. O conhecimento de uma linguagem de programação transcede o conhecimento de estruturas e funções. O C exige, além do domínio da linguagem em si, uma familiaridade com o compilador e experiência em achar "bugs" nos programas. É importante então que o leitor digite, compile e execute os exemplos apresentados.

Caso não tenha um compilador, veja aqui como conseguir um.

CURSO DE LINGUAGEM C ( UFMG )

Sobre o Curso
Este curso foi implementado na UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais pelo GOPAC - Grupo de Otimização e Projeto Assistidos por Computador - fazendo parte de um projeto apoiado pela Pró-Reitoria de Graduação da UFMG, através do programa PROGRAD97/FUNDO-FUNDEP.

    Quem originalmente escreveu o curso de C foi o aluno de graduação em Engenharia Elétrica, Daniel Balparda de Carvalho. Algumas modificações foram introduzidas pela aluna de doutorado Ana Liddy Cenni de Castro Magalhães  e pelo aluno de graduação em Engenharia Elétrica, Ebenezer Silva Oliveira. Posteriormente, Guilherme Neves Cavalieri, também aluno de graduação em Engenharia Elétrica, modificou as páginas, de forma a facilitar a navegação e utilização do curso. Atualmente ele é mantido  pelo professor Renato Cardoso Mesquita.


Funcionamento do Curso

    O professor, seguindo o calendário do curso, envia à lista de discussão do curso uma série de tarefas (que constam de tópicos a serem estudados nas páginas do curso e exercicios a serem resolvidos) e uma data limite para a solução deles pelos alunos. Na data limite, um gabarito com as respostas dos exercícios é enviado à lista e  novas tarefas são propostas.  A lista de discussões também serve para que os alunos resolvam, assincronamente, suas dúvidas. Um FAQ com as dúvidas mais frequentes é criado com o seu desenrolar.
 
    Você pode trabalhar a qualquer hora, desde que complete suas tarefas no tempo especificado pelo professor. Você estuda nas páginas do Curso, tenta resolver os problemas propostos, envia suas dúvidas para a lista (ou responde as dúvidas de seus colegas) e, posteriormente, lê as respostas. Isto e' chamado "Comunicação Assíncrona".

    O curso foi pensado para tirar partido dos pontos fortes da comunicação assíncrona, ao invés de tentar copiar um modelo que funciona bem nas salas de aula tradicionais. Existem benefícios cognitivos significativos atribuídos à comunicação assíncrona. Como os estudantes tem tempo para rever o material (comentários, páginas do WWW, discussões) e também podem gastar o tempo que quiserem para compor suas respostas, o material e os conceitos são abordados em uma velocidade individualizada. Pode-se atingir um nível de profundidade na comunicação assíncrona superior àquele atingido com a comunicação síncrona.
 
    Apesar da falta de contato físico criar suas dificuldades, ela não necessariamente prejudica o processo educacional. Em um curso como este, todos os estudantes têm oportunidade de participação nas discussões igualadas - não somente os mais extrovertidos. Fatores potenciais de discriminação, como aparência, raça, sexo, etc, desaparecem e as idéias se tornam o foco principal da discussão.


O que é necessário para acompanhar o Curso?

    Para acompanhar o curso você necessitará de acesso à WWW através de um navegador (Netscape ou Microsoft Internet Explorer) e também de um programa para envio e recebimento de e-mails. Além disto, é importante que você tenha disponível um compilador C, padrão ANSI. Um compilador lê o programa que você escreveu em linguagem C e o converte em um código objeto, que e' uma tradução do código fonte em uma forma que o computador pode executar diretamente. Se você não tem um compilador disponível, clique aqui para verificar como obter um.


Curso de C do CPDEE/UFMG - 1996-1999





Matrizes bidimensionais

Já vimos como declarar matrizes unidimensionais (vetores). Vamos tratar agora de matrizes bidimensionais. A forma geral da declaração de uma matriz bidimensional é muito parecida com a declaração de um vetor:

 tipo_da_variável nome_da_variável [altura][largura];

 É muito importante ressaltar que, nesta estrutura, o índice da esquerda indexa as linhas e o da direita indexa as colunas. Quando vamos preencher ou ler uma matriz no C o índice mais à direita varia mais rapidamente que o índice à esquerda. Mais uma vez é bom lembrar que, na linguagem C, os índices variam de zero ao valor declarado, menos um; mas o C não vai verificar isto para o usuário. Manter os índices na faixa permitida é tarefa do programador. Abaixo damos um exemplo do uso de uma matriz:

 

#include <stdio.h>
int main ()
{
int mtrx [20][10];
int i,j,count;
count=1;
for (i=0;i<20;i++)
  for (j=0;j<10;j++)
   {
         mtrx[i][j]=count;
                count++;
        }
return(0);
}

No exemplo acima, a matriz mtrx é preenchida, sequencialmente por linhas, com os números de 1 a 200. Você deve entender o funcionamento do programa acima antes de prosseguir.

 

Matrizes de strings

Matrizes de strings são matrizes bidimensionais. Imagine uma string. Ela é um vetor. Se fizermos um vetor de strings estaremos fazendo uma lista de vetores. Esta estrutura é uma matriz bidimensional de chars. Podemos ver a forma geral de uma matriz de strings como sendo:

 char nome_da_variável [num_de_strings][compr_das_strings];

 Aí surge a pergunta: como acessar uma string individual? Fácil. É só usar apenas o primeiro índice. Então, para acessar uma determinada string faça:

 nome_da_variável [índice]

 Aqui está um exemplo de um programa que lê 5 strings e as exibe na tela:

 

#include <stdio.h><br />int main ()<br />{<br />	char strings [5][100];<br />	int count;<br />	for (count=0;count<5;count++)<br />        {<br />        	printf ("\n\nDigite uma string: ");<br />        	gets (strings[count]);<br />        }<br />	printf ("\n\n\nAs strings que voce digitou foram:\n\n");<br />	for (count=0;count<5;count++)<br />                printf ("%s\n",strings[count]);<br />        return(0);<br />}

Matrizes multidimensionais

O uso de matrizes multidimensionais na linguagem C é simples. Sua forma geral é:

 tipo_da_variável nome_da_variável [tam1][tam2] ... [tamN];

 Uma matriz N-dimensional funciona basicamente como outros tipos de matrizes. Basta lembrar que o índice que varia mais rapidamente é o índice mais à direita.

 

Inicialização

Podemos inicializar matrizes, assim como podemos inicializar variáveis. A forma geral de uma matriz como inicialização é:

 tipo_da_variável nome_da_variável [tam1][tam2] ... [tamN] = {lista_de_valores};

 A lista de valores é composta por valores (do mesmo tipo da variável) separados por vírgula. Os valores devem ser dados na ordem em que serão colocados na matriz. Abaixo vemos alguns exemplos de inicializações de matrizes:

 

        float vect [6] = { 1.3, 4.5, 2.7, 4.1, 0.0, 100.1 };<br />        int matrx [3][4] = { 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 };<br />        char str [10] = { 'J', 'o', 'a', 'o', '\0' };<br />        char str [10] = "Joao";<br />        char str_vect [3][10] = { "Joao", "Maria", "Jose" };

O primeiro demonstra inicialização de vetores. O segundo exemplo demonstra a inicialização de matrizes multidimensionais, onde matrx está sendo inicializada com 1, 2, 3 e 4 em sua primeira linha, 5, 6, 7 e 8 na segunda linha e 9, 10, 11 e 12 na última linha. No terceiro exemplo vemos como inicializar uma string e, no quarto exemplo, um modo mais compacto de inicializar uma string. O quinto exemplo combina as duas técnicas para inicializar um vetor de strings. Repare que devemos incluir o ; no final da inicialização.

 

Inicialização sem especificação de tamanho

Podemos, em alguns casos, inicializar matrizes das quais não sabemos o tamanho a priori. O compilador C vai, neste caso verificar o tamanho do que você declarou e considerar como sendo o tamanho da matriz. Isto ocorre na hora da compilação e não poderá mais ser mudado durante o programa, sendo muito útil, por exemplo, quando vamos inicializar uma string e não queremos contar quantos caracteres serão necessários. Alguns exemplos:  

                char mess [] = "Linguagem C: flexibilidade e poder.";<br />                int matrx [][2] = { 1,2,2,4,3,6,4,8,5,10 };

No primeiro exemplo, a string mess terá tamanho 36. Repare que o artifício para realizar a inicialização sem especificação de tamanho é não especificar o tamanho! No segundo exemplo o valor não especificado será 5.

 


AUTO AVALIAÇÃO

Veja como você está.

O que imprime o programa a seguir? Tente entendê-lo e responder. A seguir, execute-o e comprove o resultado.

# include <stdio.h>
int main()
{
    int t, i, M[3][4];
    for (t=0; t<3; ++t)
        for (i=0; i<4; ++i)
            M[t][i] = (t*4)+i+1;

    for (t=0; t<3; ++t)
    {
        for (i=0; i<4; ++i)
            printf ("%3d ", M[t][i]);
        printf ("\n");
    }
    return(0);
}